O delegado José Raimundo Neri Pinto, responsável pelo caso da professora que está desaparecida em Camamu, no extremo sul da Bahia, negou, nesta quarta-feira (31), que a vítima tenha sido encontrada morta.
Divulgada pela Polícia Civil (PC) na terça (30), a informação estava incorreta. Segundo o delegado, o corpo citado como sendo de Ariane Lima dos Santos, de 37 anos, não é dela
Localizado por um caçador no último sábado (27), às margens da BA-001, em Vera Cruz, o corpo, na verdade, é de Valdineia dos Santos Oliveira. A informação foi detalhada ao iBahia pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A mulher estava desaparecida na cidade, que fica na Ilha de Itaparica, e já tinha sido identificada informalmente pela família, pela foto de uma tatuagem.
Professora segue desaparecida
Com isso, Ariane Lima dos Santos segue desaparecida. Ela foi vista pela última vez em 25 de junho. O delegado José Raimundo Neri Pinto explicou que as investigações seguirão em busca de Ariane, e destacou que o suspeito permanece preso.
Apesar do recuo em relação à identificação do corpo, a polícia segue convicta de que o ex-companheiro da professora é responsável pelo desaparecimento.
A prisão preventiva do suspeito foi mantida, segundo a PC, e ele já foi denunciado pelos crimes de feminicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, posse ilegal de arma de fogo e cárcere privado.
O homem também responde por outros crimes, incluindo o estupro de uma adolescente em Camamu.
“Estávamos aguardando os exames. Como o exame não deu positivo para reconhecimento do corpo de Ariane, aí a gente já tá aqui de antemão já atestando isso. Contudo, o autor segue preso”, disse o delegado, que também afirmou que qualquer informação desencontrada será retificada.
A assessoria da Polícia Civil (PC) foi procurada, mas, até a última atualização desta reportagem, não tinha dado resposta sobre o caso.
Fonte IBahia