A metalúrgica Paranapanema, localizada em Dias d´Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, suspendeu as atividades e mandou 800 trabalhadores para casa. A empresa, que desde o final do ano passado se encontra em recuperação judicial, alega que a paralisação se deve à realização de manutenção e deve durar pelo menos dois meses.
O sindicato dos metalúrgicos de Dias d´Ávila afirma que a empresa, maior produtora de cobre da América Latina, há 3 meses não produz nem um grama de cobre. Segundo o diretor do sindicato, Antônio Balbino, o problema se agravou com a quebra do precipitador.
“Um (precipitador) novo custa R$ 80 milhões de reais e o reparo paliativo deve custar por volta de R$ 40 milhoes. Nesse momento a liberação dos trabalhadores se dá pelo fato de não ter dinheiro nem para pagar a lavagem da farda dos trabalhadores”, denuncia Balbino.
Segundo o sindicalista, “quando se faz parada para manutenção não se libera trabalhadores. Ao contrário, se contrata mais provisórios”. Balbino teme que a liberação, por enquanto com a manutenção dos salários, evolua para um estado de “lay off” que é quando se suspende os salários e benefícios.
Fonte Atarde