Um turista de São Paulo morreu cinco dias após ser picado por uma aranha em um restaurante localizado na Segunda Praia de Morro de São Paulo, distrito do município de Cairu, cidade do Baixo Sul do estado. O incidente ocorreu na noite de terça-feira (9) e o homem, identificado apenas como Vinicius, morreu na madrugada do último domingo (14).
Vinicius estava na companhia de outras seis pessoas aproveitando a localidade turística. Após um passeio de lancha, o grupo foi jantar no Sambass Café. No dia seguinte, Vinicius começou a se sentir mal e foi levado para uma unidade de saúde da região.
Ele precisou ser transferido para dois hospitais: primeiro para Valença e depois para Santo Antônio de Jesus, onde foi constatado que havia sido picado por uma aranha-marrom. O turista foi transferido para o Instituto do Coração (INCAR), em Santo Antônio de Jesus, onde morreu.
Confira a nota da Prefeitura:
“A Prefeitura do Município por meio de nota informou que a unidade de saúde de Morro de São Paulo recebeu um paciente com hiperemia (vermelhidão) no membro inferior, na última quarta, 10, com possível picada de inseto não identificado. Eles afirmaram que “seguiram todos os protocolos necessários e acionaram o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) para realização do protocolo específico.”
A nota ainda informa que o paciente precisou ser transferido para outra cidade porque que todos os soros, incluindo o antiaracnídeo ficam na regional da saúde e nas unidades hospitalares de referência. “No caso do município de Cairu são encaminhados para a Santa Casa de Valença, único hospital de maior complexidade na região”.
A Vigilância Sanitária, junto com a Secretaria Municipal de Turismo e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realizará uma varredura na área onde ocorreu o incidente. Reiteraram o compromisso com a saúde e segurança da população e visitantes, e afirmaram que continuarão seguindo rigorosamente todos os protocolos em vigor.
A redação do iBahia tentou contato com o restaurante onde o fato aconteceu, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para posicionamento.
Fonte IBahia