Deu entrada no início da tarde desta quinta-feira (14) na Policlínica do distrito de Humildes, em Feira de Santana, um bebê de 1 ano e dois meses, sem sinais vitais.
A reportagem do Acorda Cidade esteve na unidade e conversou com Bartira Jardim, gerente da policlínica. Segundo ela, os pais da criança estavam em deslocamento da cidade de Valença com destino ao Hospital Estadual da Criança (HEC), quando o bebê começou a passar mal no trajeto.
“Nós recepcionamos a menor já sem sinais vitais, trazida no colo do genitor, já com cianose central e sem pulso. Então iniciamos junto com o médico plantonista, as manobras de reanimação, suporte avançado em pediatria conforme protocolo por pelo menos 50 minutos, mas infelizmente nós não tivemos êxito na reanimação da criança.A criança é do município de Valença e percebemos alguns sinais de hematomas no corpo, abordamos a genitora sobre alguma queda, alguma situação recente, mas a genitora informou que não, que tinha percebido também esses hematomas. Achamos melhor acionar a Polícia Militar, que acionou também o DPT, os genitores foram também encaminhados para prestar depoimento. Estamos aguardando o DPT para poder encaminhar a criança para o seu município de origem”, explicou.
Ainda de acordo com Bartira Jardim, os pais da criança informaram que a filha estava apresentando vômitos e diarreia há cerca de cinco dias e foram orientados a darem entrada no HEC.
“Eles informaram que a criança já vinha há aproximadamente cinco dias lá no município, se não me engano foi na Santa Casa de Valença, com sinais de diarreia, vômitos, desidratada, recebeu alta, e segundo a informação da genitora, voltou para casa. Permaneceu com o mesmo quadro de vômito e diarreia, foi então que receberam orientação para poder trazer para o Hospital da Criança, aqui em Feira de Santana, o HEC, e no caminho a criança começou a passar mal no veículo, pararam na Polícia Rodoviária Federal e perguntaram onde teria um atendimento mais próximo, e aí indicaram aqui a Policlínica de Humildes”, pontuou.
Ao Acorda Cidade, a gerente da policlínica informou que não pode confirmar sobre o que seriam os hematomas espalhados pelo corpo do bebê.
“Sinais de violência nós não temos como confirmar, por isso que estamos aguardando. Encaminhamos para que corram os trâmites legais, acionamos a polícia, o DPT, para que essa investigação realmente chegue a uma conclusão, mas a criança tem Tem hematomas na região lombar, no quadril superior direito, cotovelo direito. A mãe disse que não se lembrava sobre nenhuma queda, algo que pudesse ter ocasionado esses hematomas. Sugeri algum problema cardíaco da criança, mas perguntei se existe algum acompanhamento com o cardiologista, um relatório do cardiologista que pudesse também a gente ter mais informações sobre, mas ela disse que não, que no momento realmente não tinha em mãos”, concluiu.
O corpo do bebê foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser necropsiado.
Informações do Acorda Cidade