Familiares de pessoas que morrem e precisam passar por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) sediado na cidade de Alagoinhas (BA), estão tendo que passar mais de 40 horas esperando para o corpo de seu ente ser liberado.
De acordo com informações divulgadas pelo Luciano Reis notícias, o problema começou após os três auxiliares de necrópsia, que trabalhavam na unidade terem sido demitidos.
“Está um caos o IML de Alagoinhas. Quando tem auxiliar, é porque vêm de Feira de Santana, Camaçari ou Santo Amaro. No mínimo, teriam que ser quatro auxiliares trabalhando no órgão para atender a demanda.”, disse.
O médico legista apenas pode fazer o exame junto com um auxiliar de necropsia que além de ajudar no exame ainda em algumas ocasiões, é responsável por toda a documentação. Com a falta dos profissionais, familiares ficam na angústia sem saber quando os corpos de seus entes queridos serão liberados.
Atualmente, o IML de Alagoinhas, recebe corpos de 22 cidades da região e suas localidades rurais, que possuem em média de 30 a 50 quilômetros de extensão em trechos de cascalho.
“Se não buscássemos apoio, o corpo de meu pai, que faleceu no dia 12 de fevereiro, iria permanecer no IML de Alagoinhas, por falta de auxiliares de necrópsia, mas com muita luta, recebemos apoio e conseguimos liberar e sepultar ele, pois não tinha previsão de quando seria feito o exame”, desabafou uma mulher, moradora no bairro Praça Kennedy, em Alagoinhas.
Redação, com informações do Luciano Reis notícias