Experiência, currículo de Champions League, querido no futebol da Bulgária… os predicados de Cicinho para chegar ao Bahia eram considerados importantes, mas tudo isso não valeu nas poucas partidas que o jogador fez em seu início pelo Tricolor. Com atuações questionáveis, o atleta de 34 anos acabou criticado pela torcida e perdeu espaço na equipe comandada por Renato Paiva. Mas o mundo da bola, assim como o mundo real, girou.
Cicinho aguardou uma nova oportunidade e ela surgiu justamente em um jogo decisivo, contra o Santos, pela Copa do Brasil. Após a lesão de Vitor Jacaré, o camisa 40 entrou em campo e não comprometeu. A atuação segura o livrou das costumeiras vaias do torcedor tricolor.
Por conta da gravidade da lesão de Jacaré, Cicinho ganhou mais uma chance contra o Fortaleza no último sábado e se mostrou ativo em campo mais uma vez. Confiante, fez desarmes, acertou passes e deu um ótimo cruzamento para Vinícius Mingotti, que perdeu uma boa chance de marcar no segundo tempo.
“Para já e até julho, os reforços são aqueles que entram no lugar de quem se lesiona. Cicinho, que fez um jogo espetacular. Temos que encontrar essas soluções. O treinador é um solucionador. Tenho que encontrar solução, não me queixar das coisas. Rezende teve que sair por questões físicas. Cauly também foi preservado. Não fizemos isso com Biel e Jacaré e perdemos eles. Para mim claramente os reforços são o Cicinho, o Ryan, é quando tiver que entrar o Kayky, o Mugni. Esses são os reforços, que trabalham com o time todos os dias. Em julho, penso que vão chegar jogadores, mas esse é um tema que ainda estamos trabalhando, eu, Cadu e João Paulo. Mas agora é pensar em quem está aqui. Nos treinos”, destacou o treinador.
Cicinho tem 15 partidas pelo Bahia, sem gols ou assistências. Ele deve começar jogando pelo Esquadrão de Aço no próximo sábado (10), às 18h30, contra o Cruzeiro, na Arena Fonte Nova, pela décima rodada do Brasileirão.
Do Bahia Noticias